Solitude

 

 

O tempo imparcial, escorre

por entre risos e lágrimas,

restando apenas sombras

de sonhos, restos de desejos

e um amor por outro

            indesejado...

enquanto tudo parecia fluir,

fui ficando sem alcance,

amei mas não fui amada,

nem assim da vida desisti,

sigo em minha solitude,

a minha doce e terna

sempre estrada...

A vida vai seguindo lá na frente,

sobrevivo, querendo estagnar

os meus passos; 

ouço gritos, mas nos braços

do medo eu não me entrego,

às vezes voo,

e aos céus eu chego, sobrevoo

e me encanto no verde

dos prados.

 

 

Liduina do Nascimento.

 

 

 

-
Enviado por Liduina do Nascimento em 17/12/2024
Código do texto: T8221270
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.