O SER FINITO QUERENDO FINDAR O INFINITO (Arqueiro ou oponente? )

O ser finito querendo findar o infinito,

Uma voz rouca que emitia paz, hoje emudecida.

Uma mata nativa de plantas verdes ativas, hoje cinzas.

A mudança repentina na era,

Flores que já era.

Cubra com o manto de sua própria imagem refletida

E reflita sobre si mesmo que a dor é de graça

Mas os corpos mais frágeis pagam caro por ela.

Pedra sobre pedra, mais um tumulo que se faz.

Agora um abrigo consistente.

Ante desgraça, ante fome, ante dor.

A insígnia se torna um clivo cravado no peito,

O abriga da luz, abriga as sombras de cada um.

Insista na existência ela ainda faz parte de nós,

O ser rastejante, a cria profana, o dono do dom.

A mesma forma do formato humano,

do sub humano, uma partida sem reconstruções,

um passo, sobre os passos, marca passo.

A crescente devastação

Devasta a ação da ação devassa.

Junte seus pertences e ponha na arca

Arque com as conseqüências,

Como um arqueiro que acerta o peito do oponente.

Mantenha a vida, sem reter vidas.

Ponha a cabeça fora do mundo para respirar melhor,

Plante uma arvore, escreva um livro

mas nunca faça um filho se tornar um arqueiro

ou um oponente.

Rommyr Fonttoura
Enviado por Rommyr Fonttoura em 17/01/2008
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