Entre o desejo e a delicadeza
Te observo como quem decifra uma obra rara, onde o tempo não rouba, mas lapida. Cada linha em seu rosto conta histórias que não canso de imaginar, cada curva do seu corpo é um convite para explorar o infinito. Você não se apressa, sabe que o prazer reside na espera, no toque que antecede o arrepio, no olhar que diz mais do que palavras poderiam.
Há uma força em você que me desarma, um jeito de dominar o espaço com a elegância de quem conhece a si mesma, e é exatamente essa certeza que me provoca, que me deixa sem defesa. Quero perder o fôlego na sua sutileza, navegar no seus mistério, descobrir onde sua pele pede mais e onde sua alma se revela.
Você é fogo e brisa.
E eu, por agora, só quero ser o vento que atiça suas chamas.