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POR QUE MATAR É UM PECADO SEM PERDÃO?

 

“Perdoar é libertar o prisioneiro...

... e descobrir que o prisioneiro era você”

(Robert Muller)

 

Sê-lo-ia cruel e, por isso, vingativo ou não seria nada disso?

Oh! Que Deus me perdoe – a alma qu’eu sou - pela minha perversidade

De que culpado eu, pois, me reconheço (e disto eu bem sei)

Pel’ação oriunda de minha tentadora desumanidade

 

Mas, não adianta o céu m’enviar todas as legiões de anjos

Na intenção de querer me confortar, oh! não, não adianta

Eu que [agora] absorvido e tragado estou em função de minha transgressão

E, dado a isto, privado estou da paz qu’eu tanto nest’instante queria

Todavia, esta de mim para bem longe foi

 

E nest’hora o que mais me importaria era tão somente receber o perdão

Este (e somente este) que à minha atormentada mente a confortaria

 

 

E o qu'eu fiz agora?

 

Confessei, então, o meu pecado [ao padre]

A grave falta (ou melhor, se diria, o sacrilégio) de ter matado alguém

A quem – pela vida – é [também] meu irmão)

E o padre me perdoou

Mas, a quem eu tirei sua vida, não

Não me perdoou, não

 

E aí fica a pergunta (ou a questão):

Por que só o padre me perdoou (ao que, inclusive, me absolveu),

... e a quem o matei, não?

 

A resposta é simples:

O padre estava ... vivo

E aquele o qual assassinei, não

Oh! Não perdoou

E, portanto, não me perdoou

Porém, não porque não conseguiu,

mas porque não estava ... "vivo"

 

Só quem é "vivo" é capaz de perdoar

Sim, só os vivos perdoam ... (por que "podem" perdoar)

Os mortos, não ....

 

Ah! Esqueci de me apresentar:

Estou "no inferno"

E meu nome é Caim

 

 

15 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

POR QUE MATAR É UM PECADO SEM PERDÃO?

 

“Perdoar é libertar o prisioneiro...

... e descobrir que o prisioneiro era você”

(Robert Muller)

 

Sê-lo-ia cruel e, por isso, vingativo ou não seria nada disso?

Oh! Que Deus me perdoe – a alma qu’eu sou - pela minha perversidade

De que culpado eu, pois, me reconheço (e disto eu bem sei)

Pel’ação oriunda de minha tentadora desumanidade

 

Não adianta o céu m’enviar todas as legiões de anjos

Na intenção de querer me confortar, oh! não, não adianta

Eu que [agora] absorvido e tragado estou em função de minha transgressão

E, dado a isto, privado estou da paz qu’eu tanto nest’instante queria

Todavia, esta de mim para bem longe foi

 

E nest’hora o que mais me importaria era tão somente receber o perdão

Este (e somente este) que à minha atormentada mente a confortaria

 

E o qu'eu fiz agora?

 

Confessei, então, o meu pecado [ao padre]

A grave falta (ou melhor, se diria, o sacrilégio) de ter matado alguém

A quem – pela vida – é [também] meu irmão)

E o padre me perdoou

Mas, a quem eu tirei sua vida, não

Não me perdoou, não

 

E aí fica a pergunta (ou a questão):

Por que só o padre me perdoou (ao que , inclusive, me absolveu),

... e a quem o matei, não?

 

A resposta é simples:

O padre estava ... vivo

E aquele o qual assassinei, não

Oh! Não perdoou

E, portanto, não me perdoou

Porém, não porque não conseguiu,

mas porque não estava ... "vivo"

 

Só quem é "vivo" é capaz de perdoar

Sim, só os vivos perdoam ... (por que "podem" perdoar)

Os mortos, não ....

 

Ah! Esqueci de me apresentar:

Estou "no inferno"

E meu nome é Caim

 

15 de novembro de 2024

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 15/11/2024
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