Manifesto ao Caos
Ele
É como contemplar o céu infinito e vazio.
O silêncio que ecoa na explosão do cosmos.
Está escondido
Na beleza profana das estrelas,
Nas cores que florescem do nada para o nada,
Sem propósito, significado ou pureza alguma.
Se a Ordem existe,
Peço perdão,
Eu leio o universo em seus próprios termos,
Ausente de uma mão que afaga.
Talvez,
Eu seja apenas um peregrino do acaso,
Apaixonado pela beleza
Que o Caos pode criar.