Manifesto ao Caos

Ele

É como contemplar o céu infinito e vazio.

O silêncio que ecoa na explosão do cosmos.

Está escondido

Na beleza profana das estrelas,

Nas cores que florescem do nada para o nada,

Sem propósito, significado ou pureza alguma.

Se a Ordem existe,

Peço perdão,

Eu leio o universo em seus próprios termos,

Ausente de uma mão que afaga.

Talvez,

Eu seja apenas um peregrino do acaso,

Apaixonado pela beleza

Que o Caos pode criar.

Álvaro Duarte
Enviado por Álvaro Duarte em 13/11/2024
Reeditado em 13/11/2024
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