"O Poeta: Um Equilíbrio de Emoções"

"O Poeta: Um Equilíbrio de Emoções"

Em um mundo onde as emoções brilham como cores vibrantes,

eu escolho ser a paleta de tons suaves, o gris da alma.

Não sou alegre, nem triste; sou poeta.

Habito um reino onde as palavras são oxigênio

e a vida, um verso eterno.

Nesse território de sombras e luz,

me perco e me encontro.

Onde a alegria e a tristeza se cruzam,

sou o ponto de intersecção,

o equilíbrio frágil entre o céu e o abismo.

Sou o guardião dos sentimentos,

o colecionador de lágrimas e sorrisos.

Em meu coração, as histórias se entrelaçam

como um tapete persa:

cada fio, uma emoção; cada nó, uma experiência.

Não sou alegre, pois conheço a dor

que se esconde por trás do sorriso.

Não sou triste, pois vejo a beleza

que renasce das cinzas.

Sou poeta, a síntese dos opostos,

o ponto onde as emoções se fundem

em uma única essência.

Minha alma é um rio que flui sem destino,

levando segredos e sonhos.

Minha palavra é o farol que ilumina o caminho,

guiando os navegantes nas águas turbulentas da vida.

Não sou alegre, nem triste; sou poeta.

Sou o criador de mundos,

o destruidor de fronteiras.

Sou o eco da humanidade,

a voz que sussurra aos ouvidos do universo.

Nesse reino de palavras,

reino soberano,

sou um monarca sem coroa,

um sábio sem livros.

Pois aqui, a sabedoria nasce da experiência,

e a verdade é uma obra de arte em eterna construção.

Direitos autorais reservados

Autora/Escritora:

Rô Montano __________✍

Rô Montano
Enviado por Rô Montano em 12/11/2024
Código do texto: T8195489
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