Luz dos Olhos à escuridão
O meu sorriso bobo ao teu encontro; tento ser pedra, mas sou rio. O doce aroma, as flechas de cor, o reflexo de um universo inteiro. A pele suave, o sorriso simples, que carrega consigo a maior riqueza.
Tenho medo, medo de não ser suficiente, o medo do seu desgosto; o gosto que sinto sendo degustado pouco. O pouco que dei me mata em poucas ilusões.
Os olhos que abrigam a luz não merecem a minha sábia escuridão; não há medida para seu doce amor, o amor que amaria a vida toda, mas a vida não sobrevive em meio à escuridão.
Momentos eternizados em mente: ilusões, sonhos, gestos de carinho. O coração se abre, a alma se liberta, o corpo dança; a mente aprisiona, aprisiona líricos momentos que seriam indescritíveis.