Será que sou eu?

Será que o tempo existe

ou será que ele é vento embaralhando meus pensamentos?

Se o tempo existe, será que se alimenta das covas fundas de meu rosto?

Ou será que sou eu que conto o tempo em cada passado que não passa,

que martela seus ecos na minha memória?

Se o tempo existe ele já foi risos de emoções vividas em alguns encontros

Lágrimas de desencontros

Braços abertos em reencontros.

Será?