Renda-se à vida.
Renda-se à vida.
Renda-se a tudo o que ela é.
Aos infortúnios, às pestilências, aos males que vêm – ou não – para o bem.
Renda-se ao amor, à atração, a tudo o que você não pode controlar.
Renda-se à imutabilidade do próximo, renda-se à sua inevitável mudança, mas também renda-se ao ápice do que você pode alcançar no seu caminho.
Observe, contemple e deguste cada detalhe!
Sinta, comova-se, suplique! Permita-se ao irresistível...
Mas saiba: você tem apenas uma vida.
Tem somente uma, uma pequena oportunidade de tornar-se um pouquinho melhor neste mundo.
Porém, jamais conseguirá tal feito se passar o dia lamuriando, lamentando-se e julgando-se injustiçado. Perceba: você deve controlar a si mesmo; somente aos seus impulsos você pode estabelecer limites a qualquer instante.
Por isso, repito: renda-se à vida.
Renda-se a tudo o que ela é, a tudo o que ela pode lhe oferecer – ou lhe tirar.
Assim, você crescerá. Dessa forma, você compreenderá: abençoado é o homem que se preocupa apenas com sua própria lapidação.
Pois aquele que olha apenas para fora, jamais entenderá as coisas que vêm de dentro.