"A Saudade: Um Desdobramento da Alma"
"A Saudade: Um Desdobramento da Alma"
A saudade é um desdobramento da alma, um movimento imperceptível que nos leva ao encontro do que foi, do que é e do que será. É um sussurro que ecoa no silêncio, um murmúrio que nos lembra da existência de um tempo que não passa, de um espaço que nunca se esgota.
Nessa dimensão, a memória se desdobra, revelando os contornos de um passado que não se apaga e de um presente que se perpetua. A saudade é o fio que nos entrelaça ao que foi, ao que é e ao que será; um elo silencioso que nos liga à nossa própria essência.
Ela é a guardiã do tempo, a sentinela da alma, que nos permite reviver o que foi e sonhar com o que ainda será. A saudade é o lugar onde o tempo se dissolve, onde o passado, o presente e o futuro se encontram, entrelaçam-se e se confundem.
Nesse reino, a alma se desnuda, revelando segredos, dores e alegrias ocultas. A saudade é o espelho onde repousa nossa verdade, nossa essência, nossa identidade.
E quando a saudade nos invade, quando as recordações nos tomam de assalto, não precisamos temer. Pois é nesse instante que revivemos, relembramos e reencontramos o que foi, o que é e o que ainda será.
A saudade é um presente — um presente que nos permite vivenciar o passado no presente e sonhar com o futuro. É um ciclo sem fim, feito de amor, saudade e memórias que jamais se apagam.
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Rô Montano___________ ✍