RITUAL
Abro os olhos devagar enquanto o sol da manhã invade as frestas da janela, respingando luz no quarto escuro. Confiro as horas e espreguiço o corpo morno, recém-despertado. Meus pés tocam o chão, e observo minha face no espelho. Pronta para viver!
Não me importo com o passar do tempo; o relógio se move preguiçosamente, e a vida corre em seu ritmo suave.
É domingo, meu dia preferido da semana. Nada é urgente. As manhãs de domingo são para fazer poesia, açoitando o teclado com meus dedos ágeis para não perder nenhuma ideia, nenhum verso, nenhuma rima.