Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual54(fim)
Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual 54(fim)
Do lado de cá permaneço.
Me mantenho junto a vós, caros irmãos!
Dou por encerradas estas confissões.
O que faltava para finalizar no dito, meu nobre irmão, Khalil Gibran, saturou pelas palavras, que banhadas no Ígneo Sagrado, emanadas da Fonte Divina, sela as manifestações confidentes feitas por mim nesta obra.
Não as fiz somente por dever de ofício à literatura, mas para atender o Eu que me tem no propósito, e no ideal, trazendo-me aos olhos do mundo, na doença, e no processo de cura, o propósito que me perseguiu, e me achou no ideal.
Meu irmão! por mais falho que tem apresentado o corpo físico que porto, e em recuperação a psique que me anima, ainda pulso, pulso por meio de um coração de carne.
Estamos em um tempo inaugural que desafia e põe em risco a união que dá conexão do homem com ele mesmo, e ele com o mundo que o rodeia, e a fonte Divina, árvore da vida que mantém a criação em sintonia com os desígnios Divino.
A fragmentação definitiva do homem com sua alma jaz às portas do mundo, Planeta Terra, e o novo ciclo da era das Trevas está tocado a se inaugurar novamente.
IA, robótica! Humanos e humanóides a conviverem! Será a era da robótica, o carro chefe, ou coadjuvante do homem?
Ah! Como a afirmação profética grita aos ouvidos de m'alma !
Eis o temor, o terror que ronda a mente de qualquer santo, espiritualista ou sábio, encarnado ou não, vivendo neste agora.
Por isto, daqui de junto de vós, encerrando as considerações finais, externo minha gratidão a Deus de estar com todos, apesar das machucaduras e cicatrizes que ainda me acompanham no corpo físico, e anímico.
Estou a alforriar-me do cárcere das Almas vazias, sem deixar de me obrigar seguir o protocolo dos ex caídos, em resgate pelo processo de autorrealização, cuja máxima a observar é o trabalho permanente do autocuidado para não voltar a chafurdar na lama, lugar dos que vagabundeiam em meio a toda sorte de angústia, perdidos no vazio existencial.
Terei que me manter na prontidão e desperta ao aprendizado da moral superior, assuntos do Espírito, junto aos demais irmãos no elo fraterno que liga tudo junto a Fraternidade Cósmica Universal, conectada com cada um pelo campo intuitivo, campo superior, coração da Alma, que comunica com o coração de carne, na vivência do amor incondicional à vida, aprendiz do conviver com a consciência fraterna entre os pares.
Sou grata a genética que recebi da ancestralidade, não me cindindo, seja a que custo for das vaidades, nem me desconectado dos demais por quaisquer vias de artificialidades oferecidas pela ciência materialista.
Que não seja pelo fio de prata que me remeterá de volta pata casa, pugno a Deus que nada me interrompa da essência Divina que me liga a ele e o corpo físico que me representa.
Um coração biônico, ou de lata, manteria-me intacta no elo que me liga à natureza da terra, e dos céus?
Sendo Um, junto com todos?
De modo que o perispírito, que nos dá a liga entre o corpo físico e o espirito, Eu Superior que nos move, e traz o contorno de somos nesta vida, seja preservado?
M' Alma.
A tenho.
Inteira.
O mim de mim, que me trouxe até aqui...
O tenho.
Sinto.
Sou a servidora na Seara, e a obra.
Destas manifestações findar, obra inacabada, de natureza transformadora, continuarei como Vaso na mão do Oleiro, ao dispor da Fonte Divina que me gerou, e me mantém.
Rumo ao bom, ao belo, à versão melhor que estiver reservada a mim e aos demais irmãos no infinito.
Que só Deus sabe.
Daniel: 12,4( Bíblia Sagrada)
"...muitos correrão de uma parte para outra,
e a ciência se multiplicará"
FIM
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(Oportunamente, esta obra será levada à editoração, transformando-se em livro, a ser lido a quem interessar possa)