A bênção

Nessa atoíce dominical, segui a reza do padre benzendo os novos filhos de Deus. Adotivos, ele bem disse. Uns carinhas de anjo com farda branca, bem apessoados, de tênis ensaiado de igual. Consagramos a Nossa Senhora o menino que nos foi confiado. A mãe de Deus é mãe. E o menino é menino. De um jeito que o domingo teve um gosto remoçado, de novidade e de utilidade.

Servimos para o apadrinhamento de bons meninos. Depois servimos um bom prato de apetitoso desfrute. Sem precisão de feitura. Bem lambidos os beiços, era a vez de esticar o couro, para finalizar uma soberba dívida com a cama e voltar ao sentido de domingo. Naquele bestar sem fim! Mas dessa vez foi um domingo rezado. A importância de uma horinha num para sempre! A benção de ser madrinha. E o "Deus abençoe, meu fi", naquele amor infinito...