SEM GRAÇA
Nos tempos que o jornal tinha graça. As crianças atravessavam a praça sem assombro.
Iria me debruçar outra vez no teu ombro.
Sem receio depositar em ti meu amor.
Dedicar um verso a ti,
Nem sei os motivos. Buscar no dicionário os mais belos adjetivos.
Tu te vestistes de santa bem na hora do pecado. Estaria acabado, por mim, tudo que a muito custo foi feito.
Maculaste os ritos sagrados, os preceitos. Não que me visse sem defeitos.
E hoje me sinto assim
Carta fora do baralho
Uma matéria de pasquim.