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É abril e o outono se esqueceu que tinha a casa terra para voltar; é abril despedacado, vermelho carmim na carne doce da gente;é abril por todos os cantos e encantos que a gente não vê, mas que minutos surdos batem insensato via coracão da gente; é abril e estamos ao vivo, estamos on-vivos, estamos on-line, estamos on-blogs, estamos on-tags, estamos on-tristes, estamos on-quietos, estamos on-tários, estamos on-site, on-tados na frente da tela (des)esperando um sinal, um e-mail, um beijo, um cheiro, um amor que o outono que nao veio nao trouxe, mas que, quem sabe a primavera que virá, certamente não nos negará!