Declaração de amor à Igreja Católica
DECLARAÇÃO DE AMOR À IGREJA CATÓLICA
Miguel Carqueija
O maior bem que recebi em toda a minha vida
foi ser criado em Ti, e jamais haver perdido a Fé
ó Santa Igreja Católica!
Tu és una, santa, católica e apostólica
imaculada e pura por mais que tentem te denegrir;
se na Idade Média Européia, era de tantas luzes espirituais,
criaste a instituição da Universidade,
hoje jovens entram nas universidades cristãos e saem ateus,
pervertidos por colegas e professores materialistas,
de antemão fragilizados pelo escasso conhecimento da própria fé.
Mas teu próprio fundador, o Verbo de Deus,
garantiu que sobre Ti as portas do inferno não irão prevalecer.
Por mais que te difamem,
baseando-se nos contra-testemunhos históricos ou atuais,
verdadeiros ou falsos, exagerados ou não
omitindo deliberadamente os testemunhos.
Mas quem mais tem, fora de ti, os luminosos exemplos de um São Francisco de Assis, Santa Catarina de Siena, São João Bosco, São Bento, São Tomás de Aquino, Santa Rosa de Lima, São Leão Magno (Papa), Santa Cecília, São Damião de Molokai, da Beata Teresa de Calcutá, e Beata Dulce dos Pobres, de São José de Anchieta, Santo Agostinho, São Camilo de Lélis, São Vicente de Paula e por aí afora,
e fora os milhões de santos anônimos que acompanharam toda a sofrida mas gloriosa história da Cristandade?
Quem mais, desde a sucessão apostólica criada por Nosso Senhor Jesus Cristo, o filho da imaculada Virgem Maria,
Atravessou dois milênios de esforço, sofrimento, martírio e oração, jejum e penitência, ensino e catequese,
levando a Palavra de Deus a todos os povos, por vezes à custa da própria vida dos missionários,
e se dedicou nos hospitais, nos leprosários, nos educandários, ou atendendo as vítimas de pestes,
quem salvou a cultura helênica quando, na Europa (então o Império Romano) com as invasões bárbaras não ficou pedra sobre pedra e tu foste a única instituição a permanecer de pé?
Quem, senão o grande papa Leão Magno salvou Roma da ruína anunciada pela chegada de Átila, o “Flagelo de Deus”?
Quem amansou os bárbaros, converteu-os à Fé de Cristo e até ensinou-lhes a agricultura, pois eram povos nômades?
Quem até hoje, em tempos tão desumanos e frios, onde se cultua a agressividade e a violência, o egoísmo e a luxúria, ainda sustenta de peito aberto os valores verticais das virtudes, dos sacramentos e dos mandamentos de Deus?
Se tu não existisses, ó Igreja Católica, este mundo não seria mais que uma filial do Inferno. E Satanás estaria rindo às gargalhadas.
Mas existes, com seus milhões de mártires nunca cessados em dois milênios, inclusive os atuais, e os futuros, pois serás martirizada até a Parusia, mas resistirás até lá.
Que teus filhos nunca sejam indignos de Ti e nunca deixem de te defender diante dos poderes das trevas materializados ou não; e que o magno exemplo da sagrada Família – Jesus, Maria e José – nunca deixe de inspirar a grande família católica espalhada pelo mundo e que aguarda, jubilosa, a Segunda Vinda de Cristo.
Rio de Janeiro, 9 e 10 de setembro de 2015.
Nota: este texto está sendo republicado tendo em vista os muitos ataques, injustos e agressivos, que a Igreja Católica vem sofrendo sistematicamente no "woke mundo novo", inclusive aqui no Recanto.
Após a publicação original, Teresa de Calcutá e Dulce dos Pobres ultrapassaram o grau de beatas, sendo canonizadas.