Singular
Me pedes para seguir,
Sem, mesmo, saber o destino.
Me pedes para acreditar,
Mesmo quando tudo é desacerto.
Me pedes para sonhar,
Ainda quando meu sono é atribulado.
Quem és tu?
Que ouço, mas não vejo,
Que sinto sem tocar,
Que me leva sem me avisar.
Maravilhosa sensação!
De achar o que nunca esteve perdido,
De vibrar a emoção comum,
De libertar-se de uma prisão.
Tu és a sorte de todo o mundo,
O encontro do qual ninguém escapa,
A porta que sempre permanece aberta,
A luz que não se apaga.
Sou grato por tua guia,
Pelo aconchego confortável,
Pela história que me ajudaste a escrever.
Abraça-me forte; fica sempre comigo.
Por ti sorrio,
Permaneço,
Acredito,
Sou, mesmo, feliz!