Real avivamento

Diante do silêncio,

Prosto-me –

Em respeito,

Ao meu Eu Superior.

De olhos fechados,

Guiando-me pela intuição.

Reconstruindo-me –

Alicerçando cada tijolo,

Um a um sem demora.

Com devoção,

À ancestralidade.

A quem fui um dia,

O que hoje me tornei.

Espelhando a gratidão,

Por cada obstáculo superado.

Também pelas quedas,

Principalmente, pelo reerguer.

Seguindo em frente,

Com o olhar fixo,

Naquilo que é importante.

Transmutando o lixo,

Em puro luxo.

Prezo a amizade,

A lealdade,

A que tenho comigo mesmo.

Sem fugir das sombras,

As que coabitam no recôndito –

Da minha alma.

Ninguém é maior,

Ou ao menos menor –

Do que os outros.

Bens na Terra –

Não os tenho.

Possuo o dom –

Presenteado pela essência.

Agradeço todos os dias,

Pois, é o que me mantém viva,

E me dá ânimo para prosseguir.

Se com as letras –

Ajudar uma única pessoa,

Terá valido –

Toda uma vida.

Acredito –

Haverá um momento oportuno,

Para tudo acontecer.

Não existe o dono da verdade,

Todos podem contribuir –

Para o efeito da evolução.

Basta se livrar das amarras,

Desfazer as guerras –

É possível criar a união.

Um sonho utópico?

Sim! Tenho a compreensão.

Seremos libertos,

Quando florescer a harmonia.

Derrubando o muro da vaidade,

A matéria guiada, luminescência.

Enterrando de vez o ego,

Exterminando o perigo.

Convivermos pacíficos,

A favor da confraternização.

Sem riscos de cair no esquecimento,

Experiência real do avivamento.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/10/2024
Código do texto: T8178022
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