Final de ciclo

Nós seres humanos,

Estamos a cada dia mais mergulhados no caos.

Na desenfreada busca pela adrenalina –

Não existe limites.

Culminando na obsessão,

De prazeres fúteis, intragáveis.

Inexistente reconhecimento,

Ao ponto de permanecer perdido.

No meio da sujeira da ostentação,

Impregnados pela cegueira.

Há um muro na percepção,

Adormecidos –

Levados pela ilusão.

Chafurdando-se no lamaçal da mediocridade,

Ledo engano.

Pensam que estão no topo,

Para cair no fundo do poço –

Apenas mais um copo.

Pertinente idolatria,

Cessando toda vida de progresso -

No limiar do retrocesso.

Perdemo-nos em armadilhas,

A humanidade.

A tormenta sugando à todos,

Levando-nos ao sumidouro de almas.

Os jovens em busca do imediatismo,

Vidas volúveis,

Agindo de várias formas fúteis.

Para caber em qualquer circunstância,

Colocando-se em perigo.

Na tentativa por migalhas,

Falsos deleites.

Para quê deveres?

A vaidade em primeira lugar,

O valor medido por quem tem mais:

Números de seguidores,

Servindo de respaldo.

Deixado de lado o aprendizado,

Será que fecharam o setor de qualidade?

Deturpam totalmente a realidade,

Contradizendo o que está por vir.

Sempre repetimos os mesmos erros,

Cometendo os iguais pecados.

Revivendo histórias,

Repetitivos ciclos.

Zero expectativa para mudanças de traços,

Em fila indiana, o compasso.

Moldados a mesma forma de ser,

Trabalhando em troca de vil prazer.

Condicionados à datas comemorativas,

Guiados pelo sistema capitalista.

Ganha-se de um lado,

Perde-se do outro.

Promovendo-se sem perspectivas.

A ambição-

Aquele que ganha mais.

Desde cedo incutindo esse pensamento,

O poder de persuasão.

Poucos segundos de diversão,

O que vale é a inclusão.

Quem preenche este vazio?

Imposto por seitas criadas, maldição,

Incrementando ideias criativas.

Ligando os moldes de sobrevivência,

Através das indulgências.

Promessas não cumpridas,

Pessoas simples –

E por demais sofridas.

É uma conta que não fecha,

Alvo certeiro,

Apontando a flecha.

Co-criando dolorosas esperança,

Desvalorizando a temperança.

A Natureza -

Há tempos demonstra os seus sinais.

Transformando a sobrevivência,

Indícios de dias infernais.

Não mais uma ameaça,

O aquecimento global –

Perigos iminentes.

Com péssimas energias,

Alimentamos o mal.

O Planeta Terra –

Está em rota de colisão.

Seres multidimensionais,

Jamais permitirão,

Que algo dessa magnitude aconteça.

Se não revermos tal posicionamento,

A nossa espécie estará em extinção.

Somos nossos próprios algozes,

Comandados pelas sombras –

Sem o menor reconhecimento da luz.

Nem todos estarão no lugar escolhido,

Onde há o acolhimento.

Muitos ficarão surpresos,

Com o sonhado visto cancelado –

Perguntando a si, o que fez de errado.

No momento crucial,

Nada mais importará.

A Natureza saberá como agir,

Como ser vivo, tem total convicção.

Encontrará a sua forma de coexistir,

Com uma nova consciência.

Extinguindo o medo e o sofrimento,

Brindaremos uma nova raça humana -

Evoluída.

Nesta outra dimensão,

Não haverá espaço para o descaso.

Realmente vivendo em Nova Era.

Por um momento,

Pode parecer uma mera utopia.

O que aqui ressoa -

É transcendental energia.

Para que prevaleça sempre o bem,

Desfazendo os efeitos colaterais.

Infelizmente, nem todos ficarão à salvo,

Com tudo o que está por acontecer.

Todo final de ciclo,

Tem um preço a ser cobrado.

Por isso, a cada amanhecer,

Tem que ser repensado:

Cada ato –

Cada atitude –

Incluir o respeito -

Em busca da ascensão.

Principalmente,

Permanecer e prosseguir –

Em cada etapa.

Tudo o que realizamos à favor, ou contra ao outro,

Fazemos à nós mesmos.

Sejamos luz.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/10/2024
Código do texto: T8177955
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.