NÃO É JUSTO

Não é Justo!

Eu não quero ganhar a vida com a poesia!

Doravante, matrona fóbica e sedutora, sedentário com meu ego inseguro e amedrontado, "contrafóbico" refugio-me em vosso lar contra as vicissitudes de um mundo que assusta.

A tua boca é de mulher doce, a tua voluptuosidade, o teu corpo curvilíneo e o teu colo é meu porto seguro. O teu riso faz-me a cura perdoar tudo.

Doente crônico convalesço da febre do plexo. Entre o meu Eu e a beleza que existe em vós, sou eu o mutante, mas nunca o igual. 

Sou 
poeta. 
Sou
poesia.

Está lançada a sorte, ó doce ociosidade!

Não é  justo!

Eu não quero ganhar a vida com o poema!

Doravante... o galo canta os "as" dos "es" do alfabeto inteiro.

SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDADE - 15.01.2008.    
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 15/01/2008
Reeditado em 01/03/2008
Código do texto: T817604
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