Em vida quanta gente morta!
Calma, analise, pare e pensa
Para de fazer só peso na Terra
A engrenagem do sistema
Que te escraviza, deis de criança
E vc chama isso de vida
Conheço um monte de gente morta
Que respira anda e fala
Procuro me afastar
E no meio do trajeto
Percebo que estou só
O caminho inteiro
Que quando procurava achava
Mas na experiência
Tudo teve um início e fim
Tudo muito bom
Mas passou rápido
Teve o melhor de mim
Mesmo assim vc não quis
Hoje agradeço
Pois vivi fui e estou muito feliz
Sim tem vez que sinto falta
Mas quando vejo as escolhas
O mundo como gira
Prefiro ficar na mesma
Vivendo o inevitável
O que está escrito nas estrelas
O sol brilha na parede da vida
Me chama pra rua
E por feitiço o milagre se realiza
Se materializa a proeza
O destino e suas façanhas
Bença por ser tão honesto
E por quem acredita
Ajoelha faz um cara baixa
Elas gosta
Ainda mais quando vê a ferramenta
A perfeição que gosta quando trabalha
O corpo tem o que logo passa
Vêm a paz e tudo mais que isso representa
Nada vezes nada
Coisas do corpo e não de Alma
Não é Amor
E sim prazer da hora
Momento que não se escreve
Apenas sente e troca
Pelo tempo que não volta
Um vício
Como qualquer outra coisa
Do interesse
O bom não nasce
Com segundas intenções
Nem tente
Só o Amor é Real
O que verdadeiramente une
Não faça peso somente
Seja leve flui
Não morra em vida, sorria aproveite Vive
O amanhã não nos pertence
Somente o Agora.