ENGANO.
Domingo á tarde.
Ela atende o interfone.
Do outro lado da linha
uma voz responde:-Rosa!
Doralice pensa alto:-Rosa,para mim?
Quem será o admirador!
Ao abrir a porta da sala,
recebe um tiro no rosto. Cai.
Morta.
Jaz, alí.
Não era rosa, flor,
como pensou.
Era sómente a Rosa,
esposa do Valdomiro Corvo,
seu amante.