"O canalha e a vigarista"
Ele não mente, mas finge. Complica, mas consente. Vacila, volta e conserta.
Eu minto e não sinto. Esclareço, mas nego. Enrijeço, dou as costas e desapareço.
Ele, minha perdição. Eu, a perdição dele!
Somos a mescla (im) perfeita: eu sou prosa e ele todo feito em poesia, ele canalha e eu vigarista; e há quem arrisque nos condenar sem temer que no fogo do inferno há de queimar...
Quem nunca viveu arbitrariamente, não entenderá jamais o contexto em questão...
•O termo canalha e vigarista não foram usados no sentido pejorativo, entenda como uma forma “carinhosa” de tratamento entre duas pessoas que na intimidade fazem valer o tempo.