the light
Ela ri com uma leveza que parece flutuar no ar, um sorriso suave, quase como se a felicidade brotasse naturalmente dela. Seu riso é contagiante, e quem a vê não consegue evitar o desejo de sorrir também. Ela se move com uma graça discreta, como uma brisa de primavera, envolta em delicadeza. Seu cabelo, liso e reluzente sob a luz, brilha como se cada fio fosse cuidadosamente esculpido por mãos divinas. Nunca vi tamanha perfeição. Ela parece viver em um universo à parte, onde cada detalhe é cuidadosamente pensado.
Os olhos, de um brilho sutil, às vezes ganham a quietude de um lago sereno, outras vezes o brilho inquieto de quem esconde segredos. Há uma beleza indomável em seu olhar, uma mistura de suavidade e mistério. Seu nariz pontudo, talvez herdado de ancestrais italianos, dá um toque de elegância a esse rosto de feições tão equilibradas. E suas roupas... sempre uma dança de contraste entre o branco e o preto, como se ela fosse a encarnação do equilíbrio entre o claro e o escuro. Hoje, ela veste uma blusa preta, combinando com sua legging escura e seus tênis brancos impecáveis. Até as unhas brilham, como se ela fosse feita de uma pureza intocável.
Mas por trás dessa aparência quase angelical, há uma energia travessa, uma alma de criança brincalhona. Ela pula, ri, se move com a alegria de quem vive cada momento intensamente. Seus 1,50 de altura mal conseguem conter o furacão de vida que ela é. Desde que a vi pela primeira vez, não encontrei nela um único defeito. É como se fosse feita para encantar, para ser admirada.
Há algo nela que me faz querer observá-la mais de perto, como se cada risada escondesse um segredo que ainda não descobri. E quando ela está quieta, incomodada, seu olhar ganha a doçura triste do Gato de Botas, um pedido silencioso de compreensão, como se o mundo às vezes fosse grande demais para alguém tão... perfeito.