Porções de Infinito
Não me ofereça porções de infinitos, não me ofereça todas as flores do mundo. Que faria eu com infinitos se mal me cabe o breve instante em que nada faço? De que me valeria uma imensidão de flores se um ramo seco e espinhento me espreme entre o que ando e me entristece? Se quiser me oferecer algo que seja o silêncio nas dádivas naturais, como o sol a alimentar uma infinidade de coisas sem sabê-lo, ou... o coração a transbordar um mundo de flores nas mínimas leiras do olhar...