Sei lá
Eu vejo a vida,
Daqui de onde moro,
A vida que choro
Não saber viver.
Me vejo perdido
Na multidão, meu passado vil.
Vejo, sentado, esquecido,
O meu sonho não acontecer.
O que me importa o futuro,
Se o presente eu não puder viver.
Sem lamentar meu passado vil.
Que não me traz o que colher.
Eu tenho a vida
Aqui onde moro,
A vida eu não choro,
Se eu souber viver.
Me acho na multidão,
Afasto o passado vil.
Planto o hoje de amanhã.
Pra quando chegar a hora de colher.
Tanto me importa o passado,
Se o presente me ensinar a viver.
Pra não lamentar no futuro,
O meu sonho jamais acontecer.