PURGA, NOTÓRIO
Da poita ao Apocalipse
Salpicai-vos lêndeas
A esmo, ao mesmo.
Gosto abdicado de perdão
Minha ode oblíqua e tênue
Não empolga os Dois Irmãos
Ativa catre entre páprica e sangue.
Entumece, grita no regulador
Sem dirigir a cena
Nem erigir a pena.
A vida rasga, almiscarada
E de velha se mostra
Atolai as rotas rodas dum losango!
Inculto e sem escrúpulo.
A me ceifar no sol carioca
Libertas que a vida muge
E ressurge ao pôr do ego
No verdadeiro inferno.