"Ser Criança: A Alegria da Inocência"
"Ser Criança: A Alegria da Inocência"
Ser criança é habitar um universo onde a realidade se confunde com a fantasia, onde cada dia desponta como uma nova tela, à espera de cores vibrantes. Na inocência, o simples se torna sublime: a gota de orvalho reluz, o vento sussurra segredos nas folhas, e o riso de um amigo ecoa como a mais doce melodia.
Viver a alegria da inocência é permitir-se um mergulho profundo nas nuances da vida. As brincadeiras são rituais sagrados, onde caixas de papelão se tornam naves espaciais e grãos de areia transformam-se em reinos encantados. Nesse espaço mágico, o tempo é um aliado generoso, e cada instante é uma promessa de descoberta.
Na pureza do ser criança, a tristeza é passageira, a raiva se dissolve nas gargalhadas, e desilusões são nuvens efêmeras que não conseguem obscurecer a luz radiante da alegria. As amizades são laços profundos, tecidos em risos e segredos sussurrados sob a sombra de uma árvore acolhedora, onde o presente se torna eternidade.
É na simplicidade que reside a verdadeira beleza: a dança das folhas no outono, o perfume das flores na primavera, o calor do sol a acariciar a pele. Cada estação traz consigo um convite à celebração da vida, um lembrete de que a essência da felicidade não está nas posses, mas nas experiências que compartilhamos, nas histórias contadas ao cair da tarde.
Ser criança é habitar o agora, é dançar com o tempo, leve e despreocupada. A alegria da inocência é um tesouro sagrado, uma chama que, ao ser cuidadosamente alimentada, ilumina nosso caminho por toda a vida. E assim, a criança que fomos nunca se desvanece; ela habita em nós, pronta para nos relembrar da magia que permeia cada momento, da esperança que reside no simples ato de viver.
Rô Montano___________ ✍