O CHIMARRÃO, A MADOMÊNICA OTRÈBILECC
O CHIMARRÃO, A MADOMÊNICA OTRÈBILECC
É interessante a vida, os momentos, muitos têm a mania de dizer nunca mais para a ilusão. Acabam misturando o tchau com o good bye e no final, depois da tempestade é que se vê que a ilusão é verídica e o nunca mais não existe, aceita um chimarrão?
A Senhorita Madomênica Otrèbilecc a realeza em pessoa com um toque de classe acima da média. Em seu habitat, além de servir, ela ostenta um charmoso chimarrão com uma cuia charmosa, uma bomba de metal e a clássica erva-mate, com um belíssimo laço no pescoço. Ela é do sul do Brasil. Vive e trabalha com fé, com coragem, com amor e com muita dedicação
O Poeta da rede, emana os versos pelo sopro da inspiração, ventiladas em rimas, primas métricas da arte e da sede de tornar as palavras tão tragáveis quanto um vinho do porto servido para o reto e para o torto. No mundo virtual, o desigual parece irreal, onde se escreve e compartilha, dividindo as inspirações com aquela graça costumeira aos Macieiras, Pereiras, Silva's, Celibertos, Souzas, Medeiros, Dornelles, Domonts, Alencares, Drummond e tantos Machados assim de Assis com talento, com humor até que em algum momento qualquer, o Google ou um site provoque o encontro dos autores com os leitores pela gloriosa Internet sem esquecer nem divagar ou viajar pelas ideias em torno de um autêntico chimarrão. O Poeta ficou encantado com a arte, a beleza e a sofisticação do chimarrão e mandou um verso cheio de paixão.
Depois de tantas lidas nos textos e poesias Eles começaram a conversar e se conhecer, Madomênica Otrèbilecc contou sobre a sua vida, trabalho, a sua luta e labuta na lida no campo dos pampas do Sul.
O Poeta contou sobre a sua paixão pela escrita e poesia que tanto cita o verbo amor, sendo assim, descobriram que tinham muito em comum.
Em algum momento, Eles decidiram se encontrar pessoalmente, como uma perfeita anfitriã, Ela preparou um chimarrão especial para o convidado e Ele levou todo o seu arsenal literário, livros de poemas, romance, pop, hot tudo para ela enfim, Eles se abraçaram e finalmente se beijaram na pele pela atração da ação que faz muito tempo.
A Senhorita Madomênica e o Poeta
É um casal em ascensão à espera de um encontro, não importa o mês com tanto que tenha um chimarrão não tem preço. O amor não tem fronteiras, nem barreiras tão quanto o chimarrão que é uma bebida para todas as ocasiões, sublimes ou não.
Vamos lá, a origem do tão famoso e formoso apreciado chimarrão é muito interessante, ele vem dos povos indígenas, alguns deles, os guaranis, aimarás, quíchuas e caingangues que já consumiam a infusão da erva-mate em seus rituais nas aldeias porém a nomenclatura chimarrão não existia para os índios, coisa dos europeus.
Com a chegada das embarcações vindas da Europa pelos colonizadores, o costume de tomar uma erva-mate se espalhou pela região sul da América do Sul, em especial no Rio Grande do Sul, onde o chimarrão virou o protagonista e se tornou um símbolo da cultura e da identidade gaúcha, hoje ele é um verdadeiro ícone.
Curiosamente o nome chimarrão, veio do espanhol "cimarrón", que significa selvagem, indomável ou fugitivo. Esse termo era usado com referência aos animais e aos escravos que escapavam da dominação dos colonizadores. A relação com a bebida pode ter sido pela sua aparência bruta e pelo seu sabor amargo.
Madomênica Otrèbilecc explica com detalhes que o chimarrão é preparado numa cuia, que é um recipiente feito de porongo ou cabaça, uma bomba, que é um canudo metálico com filtro na ponta e água quente, que não deve estar fervendo para não queimar a boca nem a erva-mate. O modo de preparo e de consumo do chimarrão segue algumas regrinhas básicas de etiqueta, como não mexer na bomba, não demorar para tomar e passar a cuia para o próximo da roda. (lá não tem essa de nojinho não)
Para o Rio-grandense o chimarrão é o cartão de visita, a bebida que representa a hospitalidade, a amizade e a tradição do povo gaúcho. O mais importante é que ele é oferecido aos visitantes como sinal de boas-vindas e de respeito. Ele também é consumido em diversas ocasiões sociais, como reuniões familiares, encontros de amigos, festas típicas e até mesmo no trabalho. O chimarrão é tão importante para os gaúchos que existe um dia dedicado a ele: o dia 24 de abril.
Amores e amoras, genros e noras, sogros, ogros e sogras, Doras e Dorivais, aos vendavais nos ventos haraganos fortes nos sonhos ou nas memórias que refletem sempre um raro prazer na essência e por conhecer você neste dia assim tão normal, um dia assim de céu azul de brigadeiro, céu azul provocante, um azul royal refrescante e com o rouxinol a cantar e o escambau.
Gardênias e gaudérias, flores e chás nos pampas do seu coração, corpo celeste um doce campestre um copo de leite branca flor que simboliza a pureza, a paz, a tranquilidade e a calma não mais intuitiva que a direta provocação da rosa no amor.
Cenas de adeus ao som de um singelo cantar uma música em que a letra não sai da memória, melodia própria a combinar sem nada falar é sol, fa, la, que a esperança está na escuta e anota mais notas mi, fa, re, sol, fa, la. Se, você quiser em bemol é nós, senão um sustenido tá de bom tamanho quando a prudência se faz presente.