Ecos de Liberdade e Amor
Ecos de Liberdade e Amor
Que a minha vida seja como o voo pleno de um pássaro livre, que desliza pelos céus sem pressa, em perfeita harmonia com o vento. Que a leveza me guie, mesmo nas tempestades, para que eu possa tocar suavemente os corações ao meu redor, sem ferir, apenas acariciando com a delicadeza de quem conhece o valor do silêncio e da paz. Que a minha existência se torne uma dança sutil entre o que é eterno e o que é passageiro, aprendendo a apreciar a efemeridade do momento e a profundidade dos sentimentos que nele repousam.
Que as minhas memórias sejam envoltas no abraço do amor, tão leves quanto as pétalas que caem ao final da primavera. Que sejam lembradas não pela grandiosidade dos feitos, mas pela ternura que deixei em cada gesto, pela doçura nas palavras ditas e pelo calor que deixei em cada abraço. E que, nos dias cinzentos, quando o mundo parecer distante e frio, essas lembranças possam aquecer aqueles que delas se recordam, como um raio de sol que invade o quarto nas manhãs de inverno, despertando sorrisos adormecidos.
Que, ao partir, o eco do meu ser seja suave, porém eterno, como o canto distante de um pássaro que, livre, sobrevive no coração de quem o escutou. Que a minha passagem seja sentida como o vento que acaricia as folhas no outono: leve, mas transformadora. E que a saudade que deixarei não seja triste, mas uma recordação serena, daquelas que trazem paz e gratidão. Pois, no fim, viver é semear sentimentos e cultivar o amor, para que, mesmo na ausência, a presença continue a florescer nos jardins de quem amamos.
Rô Montano___________ ✍