FANTASIAS DA MENTE.
Chagaspires
Quando passei a caminhar pelas ruas da cidade, voltei a olhar para o rosto das pessoas, esperando encontrar traços antigos em novas fisionomias.
Aqui e ali fui juntando os pedaços tentando fazer uma colcha de retalho colorida.
E no meu querer atrevido não consegui terminar as sombras do passado.
As pessoas passavam e levavam os traços consigo.
E eu fui ficando entristecido.
Não consegui completar o meu intento.
As fisionomias antigas foram se esfumaçando e entraram na penumbra, e lá ficaram paradas num tempo que passou.
Fantasias da minha mente.