Vinte de Setembro
Olho o pampa assim pacificado
Nem posso imaginar a guerra do passado.
Dez anos os caudilhos farroupilhas
Por campos e coxilhas, o sangue foi derramado.
Nas batalhas sangrentas, com lanças e espadas.
Os filhos do pampa, homens fortes e guerreiros.
Amo as nossas tradições!
As mulheres, prendas lindas bem vestidas.
Saias longas e rodadas, blusas com mangas.
Cabelos longos e belos penteados, enfeitado com flores.
Verdadeiras rainhas!
E os peões com bombachas largas e lenço no pescoço.
Tirador e poncho, chapéu e botas sanfonadas e esporas.
Tão imponente se apresenta esse gaúcho dançador.
E o nosso churrasco, delicioso. E o chimarrão o doce amargo.
Que nos aproxima, num ritual sagrado, a cuia roda de mão em mão.
Que linda roda de chimarrão!
As músicas são as mais lindas do mundo...
Num vocabulário e as rimas próprias aqui do nosso pago.
Salve o Vinte de setembro!