Caos político

Não era para ser assim –

Uma realidade totalmente distorcida,

Reverberando uma distopia de antagonismo.

Onde vidas são emaranhadas em um mesmo novelo,

Uma disputa acirrada –

Entre o real e o sobrenatural,

Reacendendo no plano físico.

Quantas falas distorcidas?

Quantas falas equivocadas?

Quantas ações a desfavor manipuladas?

O ter que se doar,

Ou até mesmo se sacrificar:

Múltiplas vezes,

Para se realmente demonstrar quem se é.

E, na maioria das vezes,

Não atingindo o real objetivo.

Fomentando o desperdício,

De um ciclo que nunca se fecha.

Instalando o vício,

De quanto mais se tem, mais se quer.

Gerando o vazio prazer,

Aquele que não sacia -

Muito menos a alma,

Nada de justa causa.

O que nos ensinaram,

Foi totalmente ao contrário,

Da vertente de rios.

Que jamais desaguam em seu destino,

Mudam a trajetória.

A transmutação do curso,

Deixando-o em desuso.

Sugando – Secando – Perecendo -

A cada minuto,

Destruídos pela aniquilação,

Por uma falsa ilusão.

Condicionando-nos à revolta,

A luta injusta por uma sociedade melhor.

A ojeriza por dias de terror,

De repente, horas de pavor.

Desconstruindo sonhos,

Desvanecendo metas.

Ao final da jornada,

Circunstâncias obsoletas.

Restando apenas a espera,

De mais uma manhã.

Isso se ela virá.

No final, nenhuma certeza,

Pairando dúvidas ao que julgamos ser verdade.

Ideias e ideais retrógrados,

Impostos a qualquer custo,

Dizimando o que enxergamos pela frente.

Um Governo omisso,

Que mente descaradamente,

Para atingir objetivos nefastos.

Não importa a custa de quem,

Não importa o tamanho da dor.

Querem lucros!

Em troca a humanidade sem recursos,

Nem pensamentos críticos.

Massa de manobra,

Para bater dando a cara.

A população nunca foi prioridade,

Apenas números,

Gerando votos –

Promovendo a polarização.

Provocando o atrito,

Caos político.

Recebendo migalhas,

Ano eleitoral.

Enquanto, presenciamos o escalabrio mental.

Breve apadrinhamento,

Abarrotando o orçamento.

Sobrevivemos sob uma imensa lona,

Gerada pelas matas em combustão.

Encobrindo o céu anil, a poluição,

De fato qual é a nossa contribuição?

Só fazemos parte das estatísticas,

Cada CPF em uma imensa lista.

Vivemos adormecidos,

Vendados os nossos olhos.

É o momento de despertar,

Emanar a luz.

Energia benéfica,

Transmutar a densidade.

Por mais que seja difícil,

Não existe o impossível.

Sempre prevalecerá o bem,

Independente da maldade de alguém.

Sejamos luz!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 17/09/2024
Código do texto: T8153746
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