Oia que tristin
Oia que tristin!
O homem pantaneiro em meio ao caos,
Perdido na fumaça,
Fugindo da desgraça
Que destrói a vegetação.
E os bichos!
Implorando por socorro,
Correndo em meio ao fogo
Desconsolado e assustado,
Sem uma formosura de flor
Sem primavera
Sem cor,
Apenas,
Sofrendo pela chama
Que assola,
Descontrola ,
o que Deus criou
Pobres criaturas
Pobre pantaneiro
Que com a garganta seca,
Não pode tocar seu berrante,
E com lágrimas nos olhos,
Apenas
Chora!
Oia,que tristin
O pantaneiro e o Pantanal
Sem a luz do sol,
Sem o barulho da natureza
Apenas assustado
Choro, lágrimas
E um apelo:
Deus cuida de nós.