Rainha da terra
Cochila o sol;
Nas costas da Serra;
Que aquecida espera
Por teu sono ninar.
Acobertada de flores;
Sob chão de capim;
Vai dourando jardins;
Até a noite, chegar!
Deita-se o sol
Nas encostas da Serra;
Já tem lua que espera;
Para enfim despontar.
Vem luzindo entre nuvens;
Horizontes afins;
Prateando, jardins,
Sob a luz, do luar!
A lua ascende no espaço;
Faz mais linda, minha Serra;
Agora a rainha da terra;
Precisa também serenar.
Se recobrindo de brumas;
Do orvalho caindo;
De cena então, vai saindo
Pôde enfim, descansar!
Quando o dia vira noite
Ela agradece a serra;
Daqui a pouco, vem primavera
Pra tua beleza ornar!
Por enquanto é outono;
De estação rebuscada;
Madrugada abençoada;
Milhares de estrelas, a brilhar!
Madrugada não tarda;
Cedinho, acorda a serra;
Como doce quimera
Reorganiza o seu lar.
A paisagem espreguiça;
Vai colorindo as matas;
Correm rios e cascatas
Passarada..., a cantar!