O ato de escrever/escrevo

A efemeridade das coisas é tão fugaz para quem rabisca textos ao senti-las sair do cantinho do coração, quietas, ousadas, ferozes e tristes, entre confissões e confusões.

Daí, escrevo sobre amores,

escrevo aqui sobre paixão,

escrevo sobre erotismo,

escrevo sobre o aroma de um café mimoso que dança pelo vento e chega até a narina de forma tão suave.

Escrevo. Escrevo sobre tudo que me vem à mente,

sobre a efemeridade do tempo,

sobre a efemeridade da vida,

sobre o amor que seja eterno e para sempre, enquanto durar.

Escrevo para desconectar,

porque é a única forma de expressar o que sinto,

porque devo,

porque quero.

Escrevo porque encontro refúgio quando não há um ombro amigo,

porque a palavra me dá intimidade,

porque dói.

Escrevo e jogo fora,

escrevo e desabo,

escrevo e me sinto livre,

escrevo e sinto a efemeridade das coisas, daí tudo se esvazia em mim.

Luzlunar
Enviado por Luzlunar em 10/09/2024
Código do texto: T8148063
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.