O ato de escrever/escrevo
A efemeridade das coisas é tão fugaz para quem rabisca textos ao senti-las sair do cantinho do coração, quietas, ousadas, ferozes e tristes, entre confissões e confusões.
Daí, escrevo sobre amores,
escrevo aqui sobre paixão,
escrevo sobre erotismo,
escrevo sobre o aroma de um café mimoso que dança pelo vento e chega até a narina de forma tão suave.
Escrevo. Escrevo sobre tudo que me vem à mente,
sobre a efemeridade do tempo,
sobre a efemeridade da vida,
sobre o amor que seja eterno e para sempre, enquanto durar.
Escrevo para desconectar,
porque é a única forma de expressar o que sinto,
porque devo,
porque quero.
Escrevo porque encontro refúgio quando não há um ombro amigo,
porque a palavra me dá intimidade,
porque dói.
Escrevo e jogo fora,
escrevo e desabo,
escrevo e me sinto livre,
escrevo e sinto a efemeridade das coisas, daí tudo se esvazia em mim.