Quem é de verdade
Há momentos,
Em que o silêncio –
Faz-se oportuno e necessário.
Fluindo os pensamentos,
Desvanecendo pela mente.
De forma coerente,
Ecoando em infinita imensidão.
Desprendendo do corpo,
Enchendo o copo –
Da transmutação.
Levitando o espírito,
Levando-nos por outra dimensão.
Basta fechar os olhos,
Imaginar-se em frente ao espelho –
Distanciando do exterior,
Buscando o novo dentro de si.
Encontrando respostas,
Depois de muito tempo arguir.
Fazendo no escuro as apostas,
Assim, redescobrindo a essência,
Valorizando as experiências.
Sempre bem vinda a maturidade,
Em qualquer faixa de idade.
Antes tarde do que nunca,
A vida terrena, um tanto louca.
Há quem aprenda no cotidiano,
Mudando rotas, refazendo planos.
Desbravando inúmeras possibilidades,
A constante busca, a felicidade.
Abrindo várias percepções,
Batendo de frente com as ilusões.
Há uma grande demanda,
Milhares, efeito de luz, debandada.
Na frente da tela, algoritmos,
Em desordem, fugindo da qualidade.
A baixa densidade, prefere a quantidade,
Falsos profetas, fora do ritmo.
É uma luta desleal,
Amontoado de barulho.
Fomentando o acúmulo, entulho.
Tão desproporcional,
Quanto a realidade.
Separe o joio do trigo,
Entre riscos e perigos.
Um enigma desproporcional,
Desvende quem é de verdade.
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