Enternecedor

Sempre foi leve.

Por um lado era pluma

Mesmo que do outro fosse pedra.

Não importava.

Seguia adiante para próxima porta,

mesmo que nem porta tivesse.

Abria, sentia ...

O sol, a brisa, o verde,

Enternecedor !

O que antes, a noite,

a lua nos oferecia.

Apreciava, a paz reinava.

Consonância, consciência

Magnificência...ternura, soberania.

Faltava casa, faltava coisas.

Mas ali um ao outro, nos tinha.

Importava se de dia

a mata de tudo oferecia.

A noite, contando estrelas,

Diante de tudo, sem eira nem beira

ao sono, nos rendia.

Apreciando de longe

Tudo depois que passa

Tem outro sabor, outra magia.

Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 04/09/2024
Código do texto: T8144020
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