Enternecedor
Sempre foi leve.
Por um lado era pluma
Mesmo que do outro fosse pedra.
Não importava.
Seguia adiante para próxima porta,
mesmo que nem porta tivesse.
Abria, sentia ...
O sol, a brisa, o verde,
Enternecedor !
O que antes, a noite,
a lua nos oferecia.
Apreciava, a paz reinava.
Consonância, consciência
Magnificência...ternura, soberania.
Faltava casa, faltava coisas.
Mas ali um ao outro, nos tinha.
Importava se de dia
a mata de tudo oferecia.
A noite, contando estrelas,
Diante de tudo, sem eira nem beira
ao sono, nos rendia.
Apreciando de longe
Tudo depois que passa
Tem outro sabor, outra magia.