"A Metamorfose do Voo"
"A Metamorfose do Voo"
No vasto campo das metáforas, um passarinho alçou voo, seu corpo diminuto cortando os céus como um sonho efêmero. Em seu trajeto, carregou a essência de um desejo silencioso, que se aninhou no íntimo de uma flor. A flor, tímida e serena, esperava a semente da transformação com a paciência das coisas que amadurecem sob o olhar constante do tempo.
Quando o passarinho finalmente pousou, uma nova vida germinou, sutil e profunda. A flor, antes uma promessa etérea, desabrochou em plenitude, sua beleza um reflexo do toque delicado do voo que a acariciou. Em seu interior, a promessa de um novo amanhecer floresceu, trazendo a suavidade de uma mudança inesperada e a doçura de uma transformação íntima e essencial.
O voo enigmático do passarinho fez com que a flor transcendesse a simplicidade de um botão no campo. Ela tornou-se o símbolo de uma metamorfose sublime, onde o vento e a leveza se fundem em um ato de criação novo e encantador. Assim, o pequeno voo e a flor se entrelaçam em um ciclo perpétuo de renovação e beleza, revelando que até as mais sutis intervenções carregam a magia da transformação e o profundo diálogo entre a vida e o invisível.
Rô Montano___________ ✍