"A Poesia: Sopro da Alma"
"A Poesia: Sopro da Alma"
A poesia é um sopro da alma,
um murmúrio que se agita nas profundezas do ser.
É a linguagem do indizível,
um caminho estreito entre o sentir e o existir.
No verso, encontramos refúgio, espelho, revelação.
Cada palavra carrega o peso de uma existência inteira,
traduzindo em sílabas o que o coração
ainda não ousou dizer.
A poesia é a voz da quietude,
o grito abafado dos sentimentos que resistem ao tempo.
Ela não se prende ao papel;
voa nas asas da imaginação,
tocando com delicadeza as fibras mais sensíveis da alma.
Escrever poesia é abrir as janelas do peito,
permitir que a brisa do desconhecido nos invada,
é uma conversa íntima com o silêncio,
um encontro marcado com o mistério.
E assim, na simplicidade de um verso,
encontramos a grandeza do universo.
A poesia é o instante que se eterniza,
a beleza que persiste,
a verdade que se revela em meio ao caos do cotidiano.
Na poesia, somos eternos,
e cada palavra é um fragmento de eternidade
que ousamos tocar.
Rô Montano___________ ✍