"Sombra da Ausência"

"Sombra da Ausência"

Você partiu, e com a tua ausência, o mundo perdeu o brilho. Nos recônditos da minha alma, onde antes florescia o amor, agora há apenas um deserto árido, queimado pela saudade. Cada batida do meu coração é um grito silencioso, uma súplica que ecoa na vastidão da solidão.

Sangra, meu peito, como se cada gota fosse a última tentativa de resistir ao vazio. Suas palavras, antes doces, agora são lembranças amargas que rasgam minha essência. Eu tento, em vão, costurar os pedaços de mim, mas a dor é implacável, um lembrete constante do espaço que você deixou.

Nesta solitude, encontro-me presa entre o passado e o presente, numa dança sombria em que o tempo se recusa a avançar. O silêncio é meu único companheiro, e nele escuto o murmúrio das promessas não cumpridas, dos sonhos desfeitos. Quem sou eu, senão uma sombra do que fui ao seu lado?

E assim, na escuridão do meu ser, aprendo a viver com a ausência, a conviver com a dor que me consome. Porque, mesmo na sua partida, ainda lhe pertenço, ainda sou prisioneira do amor que sangra dentro de mim, na cruel e eterna solitude.

Rô Montano___________ ✍

Você partiu, e com a tua ausência, o mundo perdeu o brilho. Nos recônditos da minha alma, onde antes florescia o amor, agora há apenas um deserto árido, queimado pela saudade. Cada batida do meu coração é um grito silencioso, uma súplica que ecoa na vastidão da solidão.

Sangra, meu peito, como se cada gota fosse a última tentativa de resistir ao vazio. Suas palavras, antes doces, agora são lembranças amargas que rasgam minha essência. Eu tento, em vão, costurar os pedaços de mim, mas a dor é implacável, um lembrete constante do espaço que você deixou.

Nesta solitude, encontro-me presa entre o passado e o presente, numa dança sombria em que o tempo se recusa a avançar. O silêncio é meu único companheiro, e nele escuto o murmúrio das promessas não cumpridas, dos sonhos desfeitos. Quem sou eu, senão uma sombra do que fui ao seu lado?

E assim, na escuridão do meu ser, aprendo a viver com a ausência, a conviver com a dor que me consome. Porque, mesmo na sua partida, ainda lhe pertenço, ainda sou prisioneira do amor que sangra dentro de mim, na cruel e eterna solitude.

Rô Montano___________ ✍

Rô Montano
Enviado por Rô Montano em 30/08/2024
Código do texto: T8140641
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