Colheita de fé e amor
Colheita de Fé e Amor
Quando plantamos amor e fé, é como se nossas mãos cavassem o solo da vida com delicadeza e esperança. Cada gesto é um sussurro ao coração, uma entrega silenciosa ao mistério de existir. O amor, essa semente rara, encontra na fé o terreno fértil para germinar. Assim, nos entregamos ao invisível, confiando que as raízes se aprofundarão e que o broto surgirá, frágil, mas determinado a alcançar a luz.
O tempo passa e o cuidado se torna um rito sagrado. Não é à força que o crescimento se dá, mas na suavidade do toque, na constância do olhar que vigia o que é precioso. Cada dia traz em si a promessa da colheita, mas não há pressa, pois sabemos que a bondade de Deus trabalha em silêncio, tecendo milagres na quietude das horas.
Então, quase sem perceber, os frutos começam a surgir. A bênção se revela na simplicidade, no inesperado, como se Deus, em sua infinita bondade, sorrisse para nós. Colhemos o que plantamos, mas o que recebemos é sempre mais do que poderíamos imaginar. A abundância é o presente para aqueles que, com fé, entregaram suas sementes ao solo da existência.
No fim, compreendemos que plantar amor e fé é mais do que um ato; é uma forma de ser, de estar no mundo. E as bênçãos, essas sim, são a manifestação visível da bondade divina, que generosamente se derrama sobre aqueles que cultivam a vida com o coração aberto.
Rô Montano ___________✍