As cidades
As cidades persistem
Entre voos repentinos que invadem o silêncio, dos condomínios
E motores diversos que espirram nuvens sobre nós.
Entre as calmarias das madrugadas
E os ventos frios de uma estação qualquer
Erguem-se pilastras novas para abrigar a solidão
O que outrora fora novo, torna-se inoportuno e sem sentido, neste Novo Século
Num oásis descontrolado de frenético impulsos dos teclados comportados
E Altamente Inteligentes de uma Era Nova, tão antigamente preparada.