As cidades

As cidades persistem

Entre voos repentinos que invadem o silêncio, dos condomínios

E motores diversos que espirram nuvens sobre nós.

Entre as calmarias das madrugadas

E os ventos frios de uma estação qualquer

Erguem-se pilastras novas para abrigar a solidão

O que outrora fora novo, torna-se inoportuno e sem sentido, neste Novo Século

Num oásis descontrolado de frenético impulsos dos teclados comportados

E Altamente Inteligentes de uma Era Nova, tão antigamente preparada.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 12/08/2024
Código do texto: T8127426
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