A minha cidade
Entardecer de poesia, sem qualquer palavra, sem melodia, sem medo, culpas, desejo reprimidos... dessas tardes de calmaria. Por entre os dedos escorrem sempre algumas fantasias, existe uma certa alegria internalizada, diante a visão do mar. É sempre ele, e o horizonte a nos guiar!
Abandonar-se nos braços da esperança, aconchegar-se no colo da vida, um jeito de enxergar o mundo, bonito como ele é! Que a vida é um sopro, e nessas ventanias que empurram as marés, a gente voa voa com as aves, em bando ou solitárias, o importante é o momento...
O voo mais precioso é aquele pleno, onde você voa só, na espera pelo descanso da noite deixe que os sonhos voem pelos cantos da alma, que haja luz iluminando os seus sombrios recantos e pensamentos... é fé, é paz e silêncio... Suave é esse milagre que é viver! Viver com intensidade, nessa minha linda cidade, tristeza só na poesia, porque viver aqui, é só felicidade.