Minhas mulheres...
Há mulheres que nascem e morrem em mim todos os dias, anos desde que me conheço por tal.
Já tentei entendê-las, já quis mudá-las, muitas ignorei, outras desacreditei, e tantas amei.
Muitas me pediram para não ir, poucas me fizeram errar, algumas segui de coração e outras por intuição.
Mulheres essas que me deram as mãos, que me obrigou a se erguer quando caí, e aquelas que me deram forças para lutar as batalhas de uma vida toda.
Mulheres essas que incentivaram a me amar, a me perdoar em primeiro lugar, para então perdoar o próximo.
A não deixar que o orgulho, a soberba fossem impedimentos para admitir os erros e aceitar que precisava mudar.
Mulheres que vão estar comigo onde eu for, até quando estiver nessa jornada de vida, nesse caminho, nessa peleja, e que tenho certeza que estarão segurando a minha mão, me abraçando o tempo todo, me confortando, dando segurança e entendimento.
Mulheres que vão enxugar meu pranto, acalentar meu sono, realizar meus sonhos, colorir o meu céu, me aquecer do frio, me fazer companhia na solidão.
Mulheres que vão me admirar, me perdoar, me corrigir, me fazer feliz, sorrir e me trazer paz quando eu perder a minha.
Mulheres que vão estar comigo no passado, no presente e no futuro. Que vão me ajudar a aceitar quem sou, como sou e quem um dia serei com todas as minhas imperfeições, qualidades, mudanças, tempo, rugas, cabelos brancos, maturidade, diferenças.
Mulheres que todas juntas, será um dia unicamente minha.