Onde termina o real?

Se/mente não leia o que escreverei! é real dentro do imaginário poetico!

Madrugada despida, queimava feito ferro em brasa. Andava semi-nua pela casa. Abre as janelas, e o céu púrpureo descortina-se à frente de seus olhos.

Fixa o olhar em um ponto e segue com os olhos um risco multicolorido

que se aproxima..Não sente medo.. Debruça-se na janela e aspira a madrugada despida para ela.

Ziguezaguando, o risco toma forma e aproxima-se mais causando forte vento que tira-lhe as poucas peças que cobrem seu corpo alvo.

Não sente medo. Fecha os olhos e espera! A madrugada e ela são uma só, despidas no calor da espera.

Suave, aterrisa. Vem ao seu encontro. Segura-lhe nos braços e a leva. Não importa pra onde. Tomada pelo desconhecido, cede e deixa-se levar.

Desaparecem na imensidão agora mais colorida sem que ninguém se desse conta do que estava acontecendo.

As cortinas fecham-se pruma história ainda sem final...

Parte 2....por sua conta , leitor!! espero vc!

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 11/01/2008
Código do texto: T812257