Trocando ponto e vírgula por ponto e final.

Eram muitas vírgulas. Talvez esse tenha sido o problema.

Eu sempre procurei no português mais do que ele poderia me dar.

E você nunca entendeu muito bem minha necessidade de palavras.

Você demorou a se acostumar com a poeta que não te escrevia.

Você nunca entendeu que minha melancolia era um precedente na escrita. No final de tudo você nem mais me lia. Eu só fui sua escritora favorita enquanto você era o muso das minhas poesias.

E talvez esse tenha sido outro problema. Você não entendeu meus travessões. Você não admirava suas sucessões de pensamentos internos e intrusivos. Você já não gostava dos meus escritos.

Com certeza, esse é o momento de eu me amar em ponto final. Preencher nossas antigas vírgulas com as últimas frases de mim para você ditas.

Eu te amo, mas não posso estar com você, mas nós nunca seríamos o melhor que podemos ser juntos, mas o que eu quero de você, você só pode vir a ser, não sendo comigo.

Eu te amo, e amarei até meu último respiro, eu nunca descumpri as promessas, eu infelizmente tive que modificar elas.

Eu te amo, e vou sobreviver.

Eu te amo, espero que você seja mais feliz e se cerque de coisas leves...

Eu te amo... poderia ser você na minha porta?!

Eu te amo! Entra! Por quê você não toca?!

Eu te amo, mas não tem mais volta, eu te amo, em pouco tempo, você nem se importa.