À deriva na própria mente

Hoje, sinto-me como uma observadora silenciosa do mundo, flutuando à margem de minha própria existência. É uma sensação etérea, como se estivesse levitando em um espaço vazio, longe de meus próprios pensamentos e sentimentos. Cada movimento é feito quase sem perceber, uma dança automática enquanto minha mente se perde em outra dimensão. Estou à deriva, navegando por mares internos turbulentos, em busca de um ancoradouro seguro dentro de mim mesma. Em meio a essa desconexão, procuro me encontrar, ansiando por um retorno ao íntimo abrigo da minha própria essência