Nem um bolo, para sujar o meu nariz
Hoje acordei;
Com o tempo tornando me, um pouco mais idoso.
Refresquei a memória e pensei,
Vou usar das palavras e ser cauteloso
Para agradecer, e pedir perdão
Aos que um dia machuquei e hoje me assistem vitorioso
A gente vai crescendo
Mas nunca se esquecendo, do passado tenebroso.
Pode até ser mentiroso, na história da fada madrinha
Mas, quem tem no pescoço tatuado uma estrelinha,
Se sente por Deus abençoado
E, tem lá no céu ao se lado, a sua cadeirinha
Na infância, quantos aniversários eu nem sei se fiz
Sem parabéns, sem presentes
E nem um bolo, para sujar o meu nariz
Mas hoje, alegro me integralmente
Pela família que criei, e deixo raiz
Para colher e plantar novamente
Nesse universo que me deixou cicatriz
Autor: Crispim Aldana, ( Crisperal )