Nem um bolo, para sujar o meu nariz

Hoje acordei;

Com o tempo tornando me, um pouco mais idoso.

Refresquei a memória e pensei,

Vou usar das palavras e ser cauteloso

Para agradecer, e pedir perdão

Aos que um dia machuquei e hoje me assistem vitorioso

A gente vai crescendo

Mas nunca se esquecendo, do passado tenebroso.

Pode até ser mentiroso, na história da fada madrinha

Mas, quem tem no pescoço tatuado uma estrelinha,

Se sente por Deus abençoado

E, tem lá no céu ao se lado, a sua cadeirinha

Na infância, quantos aniversários eu nem sei se fiz

Sem parabéns, sem presentes

E nem um bolo, para sujar o meu nariz

Mas hoje, alegro me integralmente

Pela família que criei, e deixo raiz

Para colher e plantar novamente

Nesse universo que me deixou cicatriz

Autor: Crispim Aldana, ( Crisperal )

Crisperal
Enviado por Crisperal em 24/07/2024
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