AS BORBOLETAS ( Prosa Poética)
Numa manhã ao acordar,
um raio de sol entrando
pela fresta da janela,
faz pensar que nesse dia,
ao acordar devo agradecer
ao Criador de todos nós pela vida.
Ao olhar aquele amanhecer,
Um céu azul e o Astro Rei
Em sua magnitude clareando tudo,
As folhas verdes das plantas,
Ainda cheias de orvalho da noite.
O cheiro de mato e das flores
Chegam até mim com o aroma,
Entre uma mistura diferenciada,
Que agrada e que invade tudo
Perfumando o meu ambiente.
Após tomar meu café e sendo
Ainda o início do dia resolvo sair.
Vou caminhando entre as ramagens,
Ainda cheias de orvalho e os pingos,
Vão aos poucos sendo liberados.
Em cada movimento das belas folhas,
flores perfumadas exalando
Perfumes das suas pétalas floridas.
E nesse interim do meu caminhar,
Surgem as borboletas bailando,
Em suas cores variadas e belas
Como se fossem bailarinas,
No vai e vem de seu bailar.
Fico admirando o seu voar,
Cada uma em suas cores variadas,
De inexplicável beleza.
Em suas asas tão delicadas,
Cada uma delas tem uma cor,
Cores que as distinguem em beleza.
Nesse bailado de vai e vem,
Sinto como se estivesse num teatro.
Nesse teatro espacial entre o céu azul
E o brilho do Rei Sol e as bailarinas voadoras
Encanto entre as flores e folhas verdes.
Num bailado extasiante e no vai e vem,
Vão fazendo suas pousadas nas flores,
Ali deixando o pólen e vão saciando,
O que precisam para sobreviver.
E nesse bailado em que a natureza,
Mostra toda sua Criação Divinal,
Eu olhando para o alto agradeço
Ter podido ver e viver esse dia pleno,
Em que Deus mostra toda a beleza
Numa simples borboleta que voa,
Muitas vezes até despercebida,
Em que as pessoas em seu labor,
Nem notam essa beleza.
Belezas que a natureza preserva,
Que ainda podemos e devemos observar,
Nesse mundo tão cheio de conflitos.
There Válio
20/julho/2024